Aos 76 anos, e depois de roubar muiiiiitooo o povo paulistano, o deputado Paulo Maluf se dá o direito de relaxar. Para isso, comprou uma cadeira de R$ 13 mil, um mês de seu salário como parlamentar. O novo mimo faz massagem shiatsu, prática que aperta pontos energéticos do corpo com o propósito de uma reeducação física e mental, faz alongamento e relaxamento. O pagamento foi à vista.
Maluf é um "crocodilo dentro de um imenso pântano", que participou de todos os regimes políticos, inclusive o governo militar, "servindo-os e servindo-se". O verbo malufar é traduzido como "roubar fundos públicos". Causa-me estranheza pelo fato de Maluf continuar em liberdade "circular livremente"
Lembro que em abril de 2005, em São Paulo, uma mulher chamada Maria Aparecida de Matos, empregada doméstica, 24, que só sabia desenhar o nome, mãe de dois filhos pequenos, que estava há dez meses e 26 dias na prisão por roubar um xampu no valor de "24 Reais", teve o pedido para aguardar o julgamento em liberdade negado pelo Tribunal de Justiça. Depois de ter sido agredida dentro do presídio, Maria Aparecida acabou perdendo a visão do olho direito. A liberdade não lhe foi concedida nem pelo juiz de primeira instância, nem em liminar, pelo Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. A justificativa foi que Maria Aparecida era reincidente. O número de reincidências de Paulo Maluf é incalculável.
Desde que entrou na vida pública há mais ou menos 40 anos, Paulo Maluf já foi acusado de cometer todos os crimes possíveis e impossíveis contra os cofres públicos.
O fantástico é que ao longo de toda essa história de acusações, nada acontece com o eterno acusado. Um por cento das provas apresentadas contra ele mudariam a história de qualquer marginal menos privilegiado.
Pouco tempo atrás Maluf passou uns dias na cadeia juntamente com o seu abastado filho, Flavio Maluf, que paga 217 mil reais de pensão a ex-esposa.
A prisão temporária do Dr. Paulo e do seu filho Flávio foi um caso atípico, pois cadeias, humilhações e punições foram feitas para os de pés de chinelo que roubam para comer, sejam eles culpados ou inocentes, tais como a Maria Aparecida de Matos, que roubou um xampú de "24 reais", e mofou na cadeia.
Neste país, onde os ladrões de colarinho branco abrem champanhes todo fim de semana para comemorar a impunidade e a estranha benevolência dos juizes, o destino é ficarmos sempre meditando e tentando advinhar como um cara pode pagar 217 mil reais mensais de pensão para uma mulher.
Para compensar os 40 dias que esteve preso em 2005, acusado de crimes contra o sistema financeiro, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Paulo Maluf (PP) foi eleito com a maior votação no país, de mais de 739 mil votos, equivalentes a 3,63% do total de votos válidos de São Paulo.
Depois disso, o setentão voltou ao palco da vida pública sorridente, contando piadas, bebendo uisques, irradiando demagogia e cinismo.
E assim caminha o judiciário e o legislativo no Brasil !
Maluf é um "crocodilo dentro de um imenso pântano", que participou de todos os regimes políticos, inclusive o governo militar, "servindo-os e servindo-se". O verbo malufar é traduzido como "roubar fundos públicos". Causa-me estranheza pelo fato de Maluf continuar em liberdade "circular livremente"
Lembro que em abril de 2005, em São Paulo, uma mulher chamada Maria Aparecida de Matos, empregada doméstica, 24, que só sabia desenhar o nome, mãe de dois filhos pequenos, que estava há dez meses e 26 dias na prisão por roubar um xampu no valor de "24 Reais", teve o pedido para aguardar o julgamento em liberdade negado pelo Tribunal de Justiça. Depois de ter sido agredida dentro do presídio, Maria Aparecida acabou perdendo a visão do olho direito. A liberdade não lhe foi concedida nem pelo juiz de primeira instância, nem em liminar, pelo Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. A justificativa foi que Maria Aparecida era reincidente. O número de reincidências de Paulo Maluf é incalculável.
Desde que entrou na vida pública há mais ou menos 40 anos, Paulo Maluf já foi acusado de cometer todos os crimes possíveis e impossíveis contra os cofres públicos.
O fantástico é que ao longo de toda essa história de acusações, nada acontece com o eterno acusado. Um por cento das provas apresentadas contra ele mudariam a história de qualquer marginal menos privilegiado.
Pouco tempo atrás Maluf passou uns dias na cadeia juntamente com o seu abastado filho, Flavio Maluf, que paga 217 mil reais de pensão a ex-esposa.
A prisão temporária do Dr. Paulo e do seu filho Flávio foi um caso atípico, pois cadeias, humilhações e punições foram feitas para os de pés de chinelo que roubam para comer, sejam eles culpados ou inocentes, tais como a Maria Aparecida de Matos, que roubou um xampú de "24 reais", e mofou na cadeia.
Neste país, onde os ladrões de colarinho branco abrem champanhes todo fim de semana para comemorar a impunidade e a estranha benevolência dos juizes, o destino é ficarmos sempre meditando e tentando advinhar como um cara pode pagar 217 mil reais mensais de pensão para uma mulher.
Para compensar os 40 dias que esteve preso em 2005, acusado de crimes contra o sistema financeiro, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Paulo Maluf (PP) foi eleito com a maior votação no país, de mais de 739 mil votos, equivalentes a 3,63% do total de votos válidos de São Paulo.
Depois disso, o setentão voltou ao palco da vida pública sorridente, contando piadas, bebendo uisques, irradiando demagogia e cinismo.
E assim caminha o judiciário e o legislativo no Brasil !
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