Pages

Subscribe:

26 de fevereiro de 2008

Frase

"Meu trabalho é uma grande enganação.
Sou paga para enganar as pessoas e elas querem ser enganadas"

Ana Paula Arósio - Atriz da Globo

Economia ameaça jogo milionário na Globo


"Power of Ten", game que promete a maior premiação da TV, poderá não ser exibido pela Globo por economia. Nos EUA, o game estreou em agosto do ano passado oferecendo US$ 10 milhões (R$ 17 milhões).

Desde o início das negociações com a Sony, proprietária do formato, a Globo já descartava pagar US$ 10 milhões. Esperava-se que a rede oferecesse R$ 1 milhão ao vencedor máximo da atração, que viraria quadro do "Domingão do Faustão", com o nome provisório de "Jogo do Dez". No entanto, a TV quer pagar agora só R$ 100 mil.
O quadro está previsto para estrear em 18 de maio, quando o "Domingão" completa mil edições no ar. O apresentador Fausto Silva já avisou à direção da Globo que se recusará a ancorar o game caso a atração prometa menos de R$ 1 milhão de prêmio máximo.

O motivo alegado para a desvalorização do game é o de que, pagando um superprêmio no "Domingão do Faustão", outros programas da Globo também poderiam exigir mais verbas para suas premiações.
O "Power of Ten" é um jogo de perguntas e respostas baseado em pesquisas. Ganha aquele que responder um número mais próximo ou idêntico ao apurado em pesquisa (por exemplo: qual o percentual de brasileiros que praticam natação?). É, portanto, muito difícil ganhar o prêmio máximo. Nos EUA, a primeira temporada pagou "só" US$ 1 milhão.

Sequestrada, médica tem pulso cortado e é obrigada a pular de ponte a 15 metros


Uma médica vítima de um seqüestro relâmpago dirigiu três horas ameaçada por um estilete, teve os pulsos cortados, foi empurrada de uma ponte a 15 m de altura e, embora não soubesse nadar, ficou sete horas imersa no rio Paraíba do Sul, em Taubaté (140 km de São Paulo), agarrada ao mato para não se afogar -foi salva porque dois jovens a ouviram gritar.

O crime foi entre a noite da última quinta-feira e a manhã de sexta. Bruna (nome fictício), 49, foi abordada por dois homens ao sair de uma farmácia -um deles tinha uma faca. Ela entrava no carro, um Fiat Uno. O veículo acabou não sendo roubado -os criminosos fugiram com R$ 200.

Antes de os criminosos escaparem, Bruna teve que dirigir pela rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, que liga Taubaté a Campos do Jordão. No km 7, na altura de uma ponte, foi obrigada a descer. A ordem dos ladrões: que ela pulasse no rio.
"Um deles falou: "Pula!'" disse a médica ontem. Ela tentou resistir, implorou, mas não conseguiu demovê-los. Por fim, agarrou-se a um guard-rail. "Tentei impedi-lo, mas senti que ele me empurrou." Para ela cair, cortaram-lhe os pulsos -a médica levou nove pontos.

Os ladrões fugiram a pé. Começou, aí, outro tormento para Bruna. Sem saber nadar, ela se agarrou à vegetação assim que caiu no rio. "Em alguns momentos, sentia meu coração bater fraco, muitas câimbras e soltava um pouco a mão da planta [em que estava agarrada]. Pensava que poderia não sair dali", afirmou.

O dia já havia amanhecido quando ela conseguiu firmar a mão em um galho, no leito do rio, e gritar por socorro. Dois rapazes que passavam de bicicleta a escutaram -eles chamaram, então, os bombeiros, que a levaram para um hospital.

Bruna não consegue entender a razão da crueldade dos ladrões. Segundo a médica, a dupla de assaltantes era bem jovem e aparentava estar sob efeito de drogas. "Eles não sabiam o que fazer, só ficavam rodando em bairros periféricos. Mas nunca, nunca mesmo, imaginei que me mandariam pular dentro do rio. Até então, estava tranqüila. Não reagi, não buzinei, não ameacei", relata. Ela ainda não faz planos para o futuro. "Vou deixar para pensar nisso na semana que vem."

Remédios

Desde o seqüestro relâmpago, Bruna dorme à base de remédios. "Acordo à noite e as imagens voltam à minha cabeça, principalmente o momento em que eu estava na água."
Ela foi para Taubaté em 1991 -antes, vivia em São Paulo com o marido, também de 49 anos. O casal não tem filhos.

Católica praticante e devota de São José, a médica mantém um altar para orações em casa. "O padre pediu para que eu rezasse por eles [os assaltantes], mas ainda não consegui. Gostaria de não encontrá-los", disse. Está aqui na folha. Seria o caso de perguntar para o prefeito louco kassab e para o governador mafioso Serra, se a segurança de São Paulo serve para a familia dele,quando saem as ruas.

23 de fevereiro de 2008

"Big Brother" apela para sadismo e põe saúde de participantes em risco


O sadismo virou a nova arma da Globo para elevar o ibope do "Big Brother Brasil". Na prova do líder desta semana, uma participante chegou a desmaiar após ser colocada em uma cabine e ficar sob a mira de sensores de movimento. Juliana passou mal, ficou inconsciente e teve de ser socorrida, às pressas, pelos seus colegas de confinamento. A Globo evitou dar detalhes sobre a situação de saúde da jornalista santista.

Diante do clima de tédio que se instalou nas últimas semanas, Boninho, diretor do programa, desconta sua irritação transformando a casa em um inferno. A produção cria diversas tarefas a serem cumpridas pelos participantes ao longo do dia. O reality show parece disposto a colocar até a integridade física dos participantes sob risco. Foi o que mostrou o desmaio de Juliana. Qual será o próximo passo? Afogá-los na piscina? Ou atirar ovos neles, como Boninho já confessou, em um vídeo, já ter feito com prostitutas na rua?! O vídeo sumiu do You Tube depois que o Blog Os Amigos do Presidente Lula denunciou.

No começo do programa, a professora de inglês Thatiana tomou um porre durante uma festa e levou vários tombos, chegando a sangrar a perna. Rir da desgraça alheia é um artifício antigo da comédia pastelão. Mas só conseguimos rir porque temos a certeza de que a vítima vai continuar viva. No caso do "Big Brother", até onde vai o limite da responsabilidade da emissora? É só olhar para as diversas ocorrências policiais envolvendo ex-BBBs. Eles ficam famosos do dia para a noite, saem da casa dando autógrafos, posando para revistas, dando diversas entrevistas. De repente, voltam ao anonimato, são substituídos por uma nova safra de "brothers" e "sisters". Não é à toa que alguns acabam se envolvendo em brigas, alcoolismo, consumo de drogas, egolatria, depressão ou um desespero para se manter sob os holofotes.

É raro encontrar uma reação institucional aos abusos cometidos pelo reality show. O discurso comum é a conivência, inclusive de boa parte da mídia. Quem ousa questionar os métodos da Globo? Na última quarta-feira (20), os vereadores de Porto Alegre (RS) aprovaram uma moção de protesto contra a emissora "por fazer apologia ao uso de bebidas alcoólicas por meio do "Big Brother". A vereadora Maristela Maffei (PC do B), autora do requerimento, sustentou que "em um contexto nacional onde existem diversas campanhas contra o consumo abusivo de álcool, é inadmissível que um meio de comunicação poderoso incentive esta prática como algo natural".

Questionada na época pela Folha Online, a Globo orientou o repórter a procurar o Ministério da Justiça, que cumpre apenas a praxe de registrar queixas de telespectadores incomodados com o conteúdo exibido. No ministério, a assessoria se mostrou surpresa com a solicitação dos dados pela reportagem e ainda indagou o motivo de se publicar a existência de reclamações contra o programa. Diante do desmaio de Juliana na "cabine assassina" de Boninho, não custa nada alertar: por favor, crianças, não coloque o gatinho nem o cachorro nem o papagaio da família dentro do microondas. Vale lembrar a série de acidentes no quadro "Dança no Gelo", do "Domingão do Faustão". O último acidente sério foi com a atriz Giselle Itié, que sofreu traumatismo craniano

22 de fevereiro de 2008

Ator Global e o dinheiro público


Os produtores do filme "Chatô, o Rei do Brasil" vão ter de devolver os recursos públicos tomados para a realização do longa, que nunca estreou. A decisão é da CGU (Controladoria-Geral da União), que concluiu a análise do processo instaurado pela Ancine (Agência Nacional de Cinema) apontando "irregularidade" nas contas.

A devolução terá de feita pelo ator Guilherme Fontes e sua mãe Yolanda Machado Medina Coeli, sócios da Firma Guilherme Fontes Filme Ltda. O CGU informa que os dois devem aos cofres públicos R$ 36.579.987,99 (valor atualizado até 28 de fevereiro de 2006).

Guilherme Fontes disse que não recebeu nenhum comunicado oficial do parecer da CGU: "Não fui informado de nada e, caso essa decisão seja tomada pelo Tribunal de Justiça, meus advogados vão recorrer", disse. Ele afirmou ainda que sua mãe não participou da gerência do projeto do filme "Chatô".

Filme não foi concluído

Em 1995, a empresa captou recursos para produzir o filme "Chatô, o Rei do Brasil", mas o filme até hoje não foi concluído. O parecer da CGU sobre a tomada de contas especial deverá ser enviado nos próximos dias ao Ministério da Cultura para conhecimento do ministro Gilberto Gil, que em seguida o encaminhará ao TCU (Tribunal de Contas da União).

Segundo o CGU, o motivo de se decidir pela devolução dos recursos foi o não-cumprimento do objeto do contrato. Os recursos para a produção do filme, à época R$ 8.641.000,00, foram captados por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rounet) e da Lei do Audiovisual.

Com a transferência da Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura para a Ancine, ainda em 2002, a empresa Guilherme Fontes Ltda solicitou um novo prazo para a conclusão do filme, até 2005. A agência negou a prorrogação do prazo, já que a empresa queria repassar a responsabilidade da execução do Projeto "Chatô, O Rei do Brasil", para outra produtora.

21 de fevereiro de 2008

Dois Reis. Lula e Pelé


Presidente Lula, Pelé e o presidente da CBF Ricardo Teixeira durante cerimônia de lançamento do Timemania, no Palácio do Planalto, em Brasília

Estátua do papa no timor


Operários instalam uma estátua de seis metros de altura em homenagem ao papa João Paulo 2º na colina de Tasi Tolu, em Dili (Timor Leste), local visitado por ele em 1987

Isso é Lula governando o Brasil

A cidade de São Paulo deve atingir nesta quinta-feira a marca histórica de 6 milhões de veículos, se for mantida em fevereiro a média de 800 novos registros diários no Detran
A cidade de São Paulo deve atingir hoje a marca histórica de 6 milhões de veículos, desde que mantida em fevereiro a média de 800 novos registros diários no Detran (departamento estadual de trânsito). Destes, 75% -cerca de 4,5 milhões- são automóveis.

Ou seja, são aproximadamente 2,4 habitantes por carro, número semelhante, por exemplo, ao de Paris (2,3). Mas a diferença é que, na capital francesa, é mais fácil abrir mão do carro e usar o metrô -são 199 km distribuídos por 15 linhas, enquanto São Paulo tem 61 km, em quatro linhas.

O aumento da frota se reflete no crescimento dos congestionamentos. Nos últimos três anos, a média diária de picos de lentidão saltou de 77 km para 90 km, durante a manhã, e de 114 para 128 km à tarde. Ontem, por exemplo, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou 130 km de lentidão às 9h, o terceiro maior do ano.

O que fazer
Com mais carros nas ruas -reflexo também do crescimento econômico- e como é muito caro construir metrô, a discussão é sobre o que deve ser feito para a cidade não parar.

"Em uma cidade como São Paulo, o congestionamento é inevitável", afirma o belga Jérôme Poubaix, coordenador de projetos da UITP (União Internacional de Transportes Públicos). Mas ele diz que, se o nível de congestionamento for muito alto, isso passa a ser negativo para a própria economia.

Para ele, as soluções passam por descentralizar as atividades -para os que moram em bairros mais distantes não tenha que se deslocar até o centro da cidade-, além de expandir o transporte público. "Se você tem casa, trabalho e lazer próximos, reduz a necessidade de viajar longas distâncias e favorece o transporte público."
Já o consultor de trânsito e professor da USP Jaime Waisman diz que é preciso investir na fiscalização de veículos em situação irregular e levar adiante a inspeção veicular. Com isso, diz ele, pode-se retirar da rua "um terço da frota que está irregular e não paga impostos".


"O pedágio urbano seria bom. O rodízio já implica a idéia de racionalizar o uso do carro. Não seria uma mudança radical", diz Jonas Hagen, que preside no Brasil a ONG americana ITDP (sigla em inglês para Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento). A ONG apresentou à prefeitura, na gestão Marta Suplicy (PT), um modelo de pedágio urbano para São Paulo, que não foi adiante. "A arrecadação seria de cerca de R$ 10 bilhões por ano, que poderiam ser investidos em metrô", diz Hagen.

É muita covardia


Bombeiros resgatam mulher de dentro de galeira pluvial no centro de Curitiba (Paraná); ela teria sido jogada no buraco por assaltantes Mais

Jovem é multado por ofender gay e chamá-lo de "veado"

Um jovem de 27 anos, de Pontal (351 km de São Paulo), foi multado em R$ 14.880 pela Secretaria da Justiça do Estado após chamar de "veado" um homem de 48 anos, homossexual declarado, em um posto de gasolina da cidade.

É a primeira vez que essa multa é aplicada desde a criação da lei estadual nº 10.948, de 2001, e da formação da comissão para julgar os casos de homofobia, em 2002. A lei, de autoria do deputado Renato Simões (PT), estabelece penas às manifestações atentatórias ou discriminatórias contra homossexuais. Até hoje houve apenas outras 81 denúncias à comissão-nenhuma delas acarretou multa, principalmente por alegada falta de provas.

De acordo com a decisão da comissão, de 15 de janeiro, Juliano da Silva, 27, técnico de laboratório, será obrigado a pagar mil UFESPs (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo) porque atacou verbalmente e fisicamente o industrial e dono de uma metalúrgica, Justo Favaretto Neto, 48.

No dia 18 de novembro de 2006, Favaretto Neto foi abastecer seu carro no Auto Posto Pontal. Na loja de conveniência do posto, Silva bebia com cinco amigos. De acordo com o processo, o técnico dirigiu-se ao industrial com "gestos e sons afetados" e, depois, atirou uma lata de cerveja contra Favaretto Neto, deu um tapa em seu rosto e o chamou de "veado". O industrial acionou a Polícia Militar, que presenciou Silva xingando-o de "veado". Silva admite que chamou Favaretto Neto de "veado" e que atirou uma lata de cerveja contra ele, mas diz que ela não o atingiu. O técnico nega que tenha dado um tapa no rosto de Favaretto Neto. A comissão considerou, por unanimidade, que houve "constrangimento de ordem moral, em razão da sua orientação sexual, na modalidade de vexame, humilhação, aborrecimento e desconforto".

A Procuradoria Geral do Estado é quem faz a cobrança da multa. O dinheiro vai para os cofres do Estado -caso a multa não seja paga, Silva ficará inscrito na "Dívida Ativa". Ele não pode mais recorrer da decisão na secretaria porque perdeu o prazo, mas ainda pode tentar revertê-la na Justiça. Favaretto Neto também entrou com duas ações, uma por agressão e outra por danos morais, no Fórum de Pontal.

Na Justiça comum, ele conseguiu a vitória por agressão física, e Silva foi condenado a pagar um salário mínimo, destinado à Santa Casa de Pontal. Segundo o presidente da comissão, Felipe Manubens, a multa foi aplicada porque foi um caso claro, "muito acintoso, inclusive com agressão física".

De acordo com Ricardo Yamasaki, vice-presidente da comissão, os denunciantes são, em sua maioria, pessoas físicas (76 casos). Há ainda ONGs e pessoas jurídicas (seis casos). Já os denunciados, em sua maioria, são pessoas jurídicas.
"Nem todos os 82 casos foram julgados, mas a maioria foi decidida pela improcedência", diz Yamasaki.

Além de multa, há outras sanções como advertência e suspensão da licença estadual de funcionamento por 30 dias (em casos de pessoas jurídicas).

20 de fevereiro de 2008

Deu em nada


Eu prometi pintar a cara, declarar guerra, sair em defesa do Presidente. Não precisou. Tudo calmo. A Folha, resiste em uma notinha aqui e outra lá sobre cartão. Só! De resto, a pesquisa foi um banho de água quentinha na cabela dos opositores de Lula.

Assim sendo, nada me resta se não ler blogs de oposição para rir um pouco da falta de intelecto do pessoal, que ganha trocadinhos de partidos como DEM, em troca de dissiminar lixos na web

Se for extraditado, Cacciola diz que não fica na cadeia


Ex-banqueiro teve extradição pedida pelo governo. Caso Mônaco decida a favor do Brasil, advogados recorrerão A Justiça de Mônaco afirma que divulgará sua decisão sobre o pedido de extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola de três a cinco dias. Em Montecarlo, a defesa do ex-banqueiro expôs nesta terça-feira (19) os argumentos para tentar impedir a extradição solicitada pelo governo brasileiro.

Protegido por policiais, o ex-banqueiro Salvatore Cacciola veio acompanhar a ultima audiência, que vai decidir se ele voltará ao Brasil para acertar as contas com a Justiça ou se viverá na Itália, como cidadão livre.

O secretario nacional de Segurança, Romeu Tuma Júnior, aposta na primeira hipótese. “Formalmente o processo está em perfeitas condições, a gente entende que tecnicamente ele está instruído, e por isso nós temos muita esperança de que a extradição seja decretada."

Em uma sala, durante duas horas, a defesa trabalhou para convencer a corte de que Cacciola não ficou com o dinheiro do falido Banco Marka, que foi ajudado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.

O advogado Frank Michel afirmou que possui documentos que comprovam que Cacciola devolveu o dinheiro para liquidar o banco.

Quando deixou o tribunal, o rosto do ex-banqueiro, preso em Mônaco há mais de cinco meses, pôde ser visto. A sentença deve sair nos próximos dias, depois da decisão do príncipe Albert II.

A defesa anunciou que se o parecer for favorável à extradição, vai tentar um recurso administrativo, a pedido de Cacciola. Isso nunca aconteceu na historia do principado de Mônaco. A vontade do príncipe seria contestada pela primeira vez

Por quê?

Mulher de 25 anos ameaça se jogar junto com a filha de apenas sete meses de uma ponte sobre o rio Yangtze, em Wuhan, na China; após três horas de negociação com a polícia, ela acabou desistindo . A moça não contou por que tomou essa decisão

Manisfestação em Salvador


Manifestantes levam bananas e abacaxis para o prédio da Associação Comercial da Bahia contra a aprovação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), sancionado pelo prefeito de Salvador


7 de fevereiro de 2008

Comeu mosca


A imprensa levou um olé do Lula. O Presidente deu a ordem aos seus aliados. Podem abrir a CPI da tapioca. Nós, desse lado de cá, vamos ajuda-lo sair dessa encrenca. Nesta semana, o blog vai entrar em guerra e partir para o ataque.

No ar

O foguete russo Proton-M é transportado para Baikonur no Cazaquistão; o foguete carrega o satélite Thor-2R

Fogo em alto mar

Barco de resgate tenta acabar com o fogo em navio turco, na costa da Croácia; cargueiro transportava 200 caminhões e 9 toneladas de óleo

5 de fevereiro de 2008

Governador sem noção."Nossa, como você engordou!"


"O Lula me pediu: cuida dos meus filhos. Eu falei: fica tranqüilo. Vou deixar as crianças bem longe dessa gente [jornalistas]!", brincava o governador Sérgio Cabral, do Rio, com os repórteres e colunistas convidados para visitar seu camarote no Sambódromo, no Rio.

Cabral reservou uma sala do lugar só para os filhos do presidente: Fábio Luiz ("Lulinha"), Sandro, a mulher dele, Marlene, e mais 15 amigos, entre eles o médico de Lula, Roberto Kalil, e sua mulher, Claudia Cozer (dona Marisa estava "louca" para acompanhar os filhos, mas o presidente Lula preferiu ficar no Guarujá).

A nora do presidente era a mais animada. "Está todo mundo deslumbrado por estar aqui. É um espetáculo maravilhoso, tem que ser visto", dizia Marlene. Sandro observava as mulatas na avenida com certa, digamos, indignação. "Tem muita pena [cobrindo o corpo das sambistas]!". Marlene rebatia: "Ele fala só para me provocar. Os meninos [filhos de Lula] são supertímidos. Fomos ontem a uma feijoada no hotel Caesar Park. Tinha um show de mulatas, elas se aproximaram. Eles ficaram de cabeça baixa o tempo todo!".

Cabral chega com José Serra. Num sinal de que o governador paulista anda muito bem falado dentro da casa dos Lula da Silva, os meninos o trataram com a maior simpatia e até concordaram em posar para uma foto com o tucano. Fábio e Serra falaram sobre a contratação de outro filho de Lula, Luís Cláudio, como preparador físico do Palmeiras, que na opinião do governador "tá mal". "Ele vai fazer um bom trabalho lá", dizia Fábio, esclarecendo: "Mas eu sou corintiano".

No melhor estilo "Serrinha paz e amor", o governador, além de sambar na avenida, distribuía beijos e sorrisos no camarote -sem evitar, no entanto, alguns de seus foras clássicos. "Nossa, como você engordou!", disse a um jornalista que não via há tempos.

O bilionário Ricardo Salinas, do banco Azteca, do México, é carregado pelo braço por Cabral para cumprimentar Serra, ao lado de Mario Garnero e de Jânio Quadros Neto, amigo do banqueiro. "Ele vai abrir uma agência do banco dele na Rocinha", dizia Cabral. Surge a piada: e banqueiro gosta de emprestar dinheiro para pobre?

"Esse gosta", emenda logo Cabral. Em outra roda, Salinas ria das lembranças de seu encontro com Lula no Palácio do Planalto. Ele levou ao presidente uma garrafa de tequila. Ganhou de volta uma garrafa de cachaça. "Mas sai daqui com ela embrulhada. Porque eu e esse menino [Jânio Neto] temos um histórico familiar terrível com bebida e os jornalistas lá fora vão dizer que estávamos todos aqui enchendo a cara!", recomendou Lula, referindo-se ao ex-presidente Jânio Quadros.
Fofoca de carnaval da coluna da Mônica Bergamo

4 de fevereiro de 2008

Wagner Tiso ganha coletânea eclética


Tem de Maysa a Fagner, passando por Mercedes Sosa, Gal Costa, Chico Buarque, Zeca Pagodinho, Fafá de Belém e Johnny Alf. "Da Sanfona à Sinfônica" é uma eclética caixa com quatro CDs, documentando os 40 anos da trajetória de Wagner Tiso como arranjador.

Nada mais sintomático do salto qualitativo do "status" do arranjador na MPB, por sinal, do que o lançamento de uma coleção em que canções díspares são enfeixadas tendo como fator unificador não o intérprete, mas o orquestrador. Não custa lembrar que, nos velhos tempos do LP, a presença de uma ficha técnica com créditos para os arranjos parecia constituir antes exceção do que regra.

Trata-se de uma generosa coletânea com, ao todo, 59 faixas -todas elas, gravações originais de arranjos de Tiso. A mais antiga é um arranjo a quatro mãos com Paulo Moura para "O Sonho", de Egberto Gismonti, na voz de Agostinho dos Santos, em 1968; a mais recente, "A Flor e o Cais", parceria com Geraldo Carneiro, cantada por Cauby Peixoto, em 2006, com acompanhamento luxuoso da Orquestra Petrobras Sinfônica, em parceria com a qual, desde 2004, o músico vem desenvolvendo uma série de concertos, intitulada MPB & Jazz. No meio do caminho, tem, é claro, muita música mineira.
Natural, assim como Milton Nascimento, de Três Pontas, Tiso foi um dos nomes mais proeminentes do Clube da Esquina, movimento que, na década de 1960, mesclava os timbres do rock e as harmonias do jazz "fusion" a um melodismo que parecia brotar naturalmente das pedras e cachoeiras de Minas Gerais.

Talvez o melhor da caixa sejam justamente itens como "Nuvem Cigana", do histórico LP "Clube da Esquina" (1972); "Feira Moderna", de Lô Borges, Beto Guedes e Fernando Brant; e "Milagre dos Peixes", em que a voz do Milton, então (1974) imaculada, é acompanhada pelo Som Imaginário, grupo em que Tiso tocava teclados.

Teclados datados

O gosto do músico pelos teclados, por sinal, representa o que há de mais datado -e questionável- nos arranjos da caixa. No texto do encarte, João
Máximo explica que houve uma época em que a utilização dos teclados eletrônicos era uma imposição dos produtores dos discos, "exigência em nome da economia".
Podemos ouvir como esse "barato" saía caro em termos artísticos. Se, nos anos 1980, já não tinha muita graça aquela sucessão de timbres sintetizados, hoje, então, sua sonoridade possui infalível poder de cansar e saturar o ouvinte.
Que Tiso podia e pode mais do que isso está comprovado no álbum, em itens como as delicadas harpas e sopros com os quais ele emoldura o acento luso de Eugênia Melo e Castro em "Soneto da Separação", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, ou as cordas que acarinham o violão de Garoto em "Vivo Sonhando".

Em meio a uma produção tão vasta, abarcando um notável espaço de tempo, e poéticas distintas, pode-se dizer que a caixa tem um pouco para todos os gostos, mas será difícil quem consiga extrair prazer de tudo.
Enquanto uns vão se esbaldar com Djavan em "Meu Bem Querer"; Sá e Guarabyra, em "Dona"; ou Tetê Espíndola em "Escrito nas Estrelas", outros, enfadados desta sonoridade de FM dos anos 1980, talvez prefiram descobrir o seresteiro Luiz Cláudio entoando as "Rugas", de Nelson Cavaquinho.

Globo desfila clichês e obviedades em alta definição


"O Carnaval de São Paulo virou uma coisa grande. Os carros são sempre grandes." Essa pérola, do comentarista da Globo Maurício Kubrusly, resume a primeira transmissão em alta definição do Carnaval paulistano. Tecnicamente (não artisticamente), a imagem digital estava impecável. Mas faltaram som e informações. Sobraram clichês, comentários irrelevantes, constatações óbvias e falso entusiasmo.

Com frases do tipo "O Carnaval é uma prova de que é possível falar sem palavras", o comentarista Maurício Kubrusly "prova" que existe coisa mais chata do que ver desfile pela TV: ouvir os comentaristas de Carnaval na TV. Ainda mais quando o repórter da Globo divide a função com a sambista Lecy Brandão.

Lecy passa a metade do Carnaval chamando as baianas de "tias" e os sambistas por apelidos. Na outra metade, ela faz jabá para os amigos. "A confecção dessa roupa, que é muito bonita, foi feita [sic] pelo Fábio Santos" é apenas um exemplo.
A superficialidade é uma barreira. Lecy disse que o Carnaval de 2008 seria um "divisor de águas". Por quê? Quem sabe em 2009 ela responde.
A Globo levou uma dezena de repórteres ao sambódromo. Mas eles só apareciam nos intervalos, quase sempre inaudíveis, para informar que havia "uma emoção muito grande" e "expectativa total".

Renata Ceribelli e Chico Pinheiro, os âncoras, deram um show de clichês: "Olha aí que bonita a arquibancada", "Essa energia toda", "Olha que bonita a escola", "Olha que imagem bonita", "Olha que luxo essa fantasia", "Olha que alegria", "Olha aí a emoção...", "Olha a beleza desse casal de mestre-sala e porta-bandeira", "O sambódromo é um tapete de alegria", repetiam.
O áudio ruim foi outra característica marcante. Havia um "delay" entre o som do sambódromo, muito baixo, e o da TV. E foi um fiasco a tentativa de medir os batimentos cardíacos dos músicos. Numa das poucas vezes em que isso ocorreu, o coração do sambista saltou de 80 para 170 batimentos, do repouso para o máximo.

Folia de bilionário na Rocinha



À beira da piscina de Betsy Monteiro de Carvalho, no Rio, o bilionário mexicano Ricardo Salinas está sentado com sua mulher, María. Terceiro homem mais rico do México, com uma fortuna de US$ 4,6 bilhões (ficou em 172º na lista dos homens mais ricos do mundo da revista "Forbes" de 2007), ele veio ao Brasil para passar o Carnaval e ter diversas reuniões de negócios.


Salinas vai abrir aqui um braço da rede de varejo Elektra, a maior do México, quer virar sócio do bispo Edir Macedo na TV Record no Brasil e importar conteúdo da emissora para sua TV Azteca (segunda maior de seu país), além de trazer para cá o banco Azteca. "A favela da Rocinha [no Rio] vai precisar de várias agências. É muito grande", disse à coluna, durante o jantar, na sexta-feira.

FOLHA - Quais são seus projetos para o Brasil?

RICARDO SALINAS - Vou passar o Carnaval aqui no Rio de Janeiro [risos].

FOLHA - O senhor vai mesmo instalar a Elektra no Nordeste?

SALINAS - Sim. Vamos começar pelo Recife e, depois, Olinda.

FOLHA - Por que exatamente no Nordeste?

SALINAS - Porque é a terra do presidente Lula [longa gargalhada]. É porque são os lugares de pessoas mais necessitadas. Precisamos ajudá-las. E lá não existe concorrência.

FOLHA - O senhor já foi acusado de ficar bilionário por cobrar altos juros da população de classe baixa seu país, o México.

SALINAS - Veja, quando se faz um empréstimo de 100 milhões de dólares é diferente de quando se faz um de cem dólares. É como se diz: quando não se tem dinheiro, qualquer dinheiro é caro.

[A mulher de Salinas interrompe]:
MARÍA - Melhor que nada.

FOLHA - A Elektra se parece com a brasileira Casas Bahia?

SALINAS - Pode-se dizer que sim. Mas, além da loja, temos um banco.

FOLHA - E a crise dos EUA?

SALINAS - A crise nos Estados Unidos afeta a todos. Mas ao Brasil nem tanto. No México, costumamos dizer que, quando os Estados Unidos ficam gripados, nós temos pneumonia.

FOLHA - Como estão as negociações com a Rede Record?
SALINAS - Estamos rogando a Deus [abre os braços e aponta para o céu].

FOLHA - Rogando ao bispo [Edir Macedo], no caso?
SALINAS - Sim, sim [risos]. Queremos fazer um intercâmbio entre as nossas produções e as produções brasileiras. A TV Azteca começou há apenas 14 anos e já é dona de 45% da audiência do país.


2 de fevereiro de 2008

Pâmela e Vagner Love


"Ele quer tirar o vídeo do ar"

Circula na Internet um vídeo erótico em que a atriz pornô Pâmela Butt transa com um rapaz identificado como Vágner Love, jogador da seleção brasileira e do CSKA, da Rússia. A assessoria de imprensa do atacante diz que "Vágner não viu o vídeo para dizer se é ele ou não" e afirma que "o jogador não se recorda do episódio". Já a atriz, deu detalhes à coluna.



FOLHA - É o jogador Vágner Love que está com você no vídeo erótico?

PÂMELA BUTT - Sim, isso foi no começo do ano passado. Estávamos numa festa em SP com uma galera e depois fomos a um motel. Um amigo do Vágner fez o vídeo, mas eu pensei que ele estivesse tirando fotos. E a pessoa prometeu que iria apagar.

FOLHA - Havia mais jogadores na festa?

PÂMELA - Sim, mas não sei te dizer quem eram, não eram conhecidos. No vídeo, apontaram um como sendo o Robinho, mas não era ele não.

FOLHA - Conversou com o Vágner depois que o vídeo ficou público?

PÂMELA - Tivemos um contato telefônico. Ele disse que estava chateado e que estava tentado tirar o vídeo do ar [informação que a assessoria do jogador nega]. Eu também fiquei triste porque uma coisa é a Pâmela atriz, e outra, é a minha vida pessoal. Sou muito bem paga pela [produtora] Brasilierinhas para transar diante das câmeras. Desta vez, não ganhei nada.

FOLHA - Vocês se vêem com freqüência?
PÂMELA - A gente mantém uma amizade. No último jogo do Brasil, nos falamos por telefone, e ainda desejei boa sorte para ele. Ficando juntos na festa porque ninguém é de ferro. Ele é lindo, todo durinho, tem tudo no lugar...

1 de fevereiro de 2008

Sexo e chocolate aumentam capacidade cerebral, diz livro


Fazer sexo, comer chocolate amargo e consumir um café da manhã rico em frios pode ser o segredo para treinar e impulsionar a capacidade cerebral.
A tese é defendida no livro Teaching Yourself: Training Your Brain (Ensine você mesmo: treine seu cérebro, em tradução livre), que será publicado em janeiro na Grã-Bretanha e ainda não tem data para chegar ao Brasil.

Na obra, os autores Terry Horne e Simon Wootin analisam como a dieta, o ambiente e o estresse afetam a capacidade mental das pessoas.

Grande parte das sugestões feitas no livro tem como base substâncias químicas liberadas no organismo a partir de certas atividades, como fazer sexo.

De acordo com a obra, a penetração durante o ato sexual aumenta os níveis de oxitocina, que estimula o cérebro a pensar em novas idéias e soluções para problemas, enquanto que o pós-coito aumenta a quantidade de serotonina, estimulando a criatividade e o pensamento lógico.

No que se refere à comida, os autores acreditam que ingredientes encontrados no chocolate amargo, como magnésio e antioxidantes, aumentam a oxigenação cerebral. E comer frios, ovos ou peixes no café da manhã dá mais energia e facilita a absorção de nutrientes pelo organismo.

Envolvimento e satisfação

“Durante décadas nós pensamos que a capacidade no cérebro é geneticamente determinada, e agora ficou claro que é uma questão de estilo de vida”, explicou Terry Horne, autor do livro e palestrante na Universidade de Lancaster.

Os autores aconselham os leitores a seguirem um “conceito de vida” chamado BLISS (prazer corporal, alegria, envolvimento, satisfação e sexo, na sigla em inglês) para aumentar a performance mental.

E ainda afirmam que quem quer impulsionar o cérebro deve evitar fumar maconha, assistir a novelas e conviver com quem reclama muito da vida.

“Misture-se com pessoas que te façam rir. Evite as pessoas que reclamam demais porque elas podem deixá-lo deprimido”, aconselhou Hornes, que ainda defende baixa ingestão de álcool e carnes vermelhas.

Ainda na lista das atividades para estimular a “massa cinzenta”, os autores defendem que crianças façam deveres de casa acompanhadas de colegas ou dos pais e que desde cedo sigam uma dieta baixa em gordura, rica em brócolis, peixes com ômega 3, pães e massas integrais.

Chocorango


“Chocorango” ou, se quiser, “morangolate” é uma curiosa mistura de morango com chocolate criada pela engenhosidade técnica de uma empresa japonesa. A fruta guarda por fora sua aparência natural, mas quando partida na boca libera o chocolate branco em seu interior e oferece uma surpreendente sensação ao paladar.
Um dos compostos que a incipiente tecnologia de infusão possibilita produzir são suplementos vitamínicos infundidos em alimentos para torná-los facilmente digeríveis pelas pessoas.

No processo de produção, primeiro faz-se a secagem por congelamento (liofilização) do morango, ou outra fruta, para desidratá-lo. Em seguida, chocolate branco é colocado no espaço deixado pela ausência de água. Nasce assim o “morangolate”.

Chamada de infusão em alimentos, a tecnologia foi patenteada pela indústria FCOM, de Tóquio, que no ano passado lançou, em quantidade limitada, uma linha de produtos em diferentes embalagens, contendo morangos, grãos de milho, kiwis ou cassis infundidos com chocolate branco.

Vantagens

Uma das vantagens desta técnica, segundo a empresa, é a preservação da qualidade natural do alimento, algo essencial na indústria alimentícia e nem sempre possível com o uso de métodos tradicionais.

A tecnologia de infusão tem sua origem fora do setor alimentício. A indústria japonesa Placeran, precursora da FCOM no uso da tecnologia, aplica o método a vários campos industriais.

Um exemplo de uso são rolamentos do chassi de vagões de trens-bala no Japão. Eles parecem ser feitos de metal maciço, mas na verdade o metal tem buracos no interior que foram preenchidos com uma substância isolante.

O motivo é a alta velocidade de rotação dos rolamentos, que pode gerar eletricidade estática e interferir nos vários sistemas de controle dos trens.

Por meio da infusão de substâncias com alta capacidade de isolamento nos buracos abertos previamente no metal dos rolamentos previne-se a formação de eletricidade estática.

Atum gordo

A aplicação do mesmo conceito na indústria alimentícia partiu de uma sugestão de produzir atum gordo, um corte de peixe muito apreciado no sushi japonês, por meio da infusão de gordura de atum na carne comum do pescado.

A indústria Placeran teve êxito na experiência, mas reorientou a pesquisa para a produção de algo que fosse realmente inovador, o que levou à fundação da empresa FCOM, em 2003.

A nova empresa embebeu então vinho tinto em maçãs e exibiu o composto na Exposição de Alimentos Fabex de 2004, em Tóquio, onde o novo produto chamou a atenção por sua originalidade.

Muitas pessoas se disseram surpresas porque o vinho ficava completamente impregnado nas maçãs e, ainda assim, a textura da fruta permanecia inalterada.

Mais tarde a empresa infundiu cassis com uma mistura de chocolate e a substância vitamínica Coenzima Q10, criando um modo de facilitar a ingestão de suplementos vitamínicos por quem necessita deles.

Mesmo que a originalidade da tecnologia de infusão em compostos alimentares tenha atraído o interesse da indústria alimentícia e da mídia, a empresa parece enfrentar problemas para promover seus produtos.

A indústria FCOM informou à BBC Brasil que, depois do lançamento limitado do ano passado, o produto passou a ser vendido somente em grandes lotes por atacado para, entre outros revendedores, a cadeia de lojas de conveniência Lawson, uma das maiores do Japão.

Pessoas com olhos azuis 'teriam mesmo antepassado' que Frank Sinatra


Todas as pessoas com olhos azuis teriam o mesmo antepassado comum, sugere um estudo realizado por cientistas genéticos da Universidade de Copenhague, na Dinamarca.
Segundo os especialistas, uma mutação ocorrida num gene de apenas uma pessoa há cerca de 10 mil anos teria alterado a produção da melanina - pigmento que dá cor aos olhos, pele e cabelo – na íris.

“Isso indica que a mutação ocorrida em apenas uma pessoa foi transmitida para todas as outras subseqüentes que têm olhos azuis”, diz o estudo, publicado na revista especializada Human Genetics.

Variações na cor dos olhos - castanhos, verdes e cinzas - podem ser explicadas por quantidades diferentes de melanina na íris, mas a cor azul conta apenas uma pequena quantidade do pigmento, afirmam os especialistas.

Variações

O coordenador da pesquisa, Hans Eidberg, acredita que todos os seres humanos tinham olhos castanhos até que uma mutação genética no gene OCA2 desencadeou um processo que literalmente “desligou” a capacidade de produção da cor castanha na íris.

Os cientistas analisaram o DNA de 800 pessoas com olhos azuis de várias regiões do mundo, como o norte da Europa, Jordânia e Turquia.

“Todos eles, com exceção de possivelmente um, tinham exatamente a mesma seqüência de DNA na região do gene OCA2. Para mim, isso indica que 99,5% dos pesquisados têm um único ancestral comum”, disse Eidberg.

O pesquisador salientou que homens e mulheres com olhos azuis têm praticamente a mesma seqüência genética na parte do DNA responsável pela cor dos olhos. Entretanto, os de olhos castanhos apresentam um grau considerável de variações individuais na área do DNA.