Ex-banqueiro teve extradição pedida pelo governo. Caso Mônaco decida a favor do Brasil, advogados recorrerão A Justiça de Mônaco afirma que divulgará sua decisão sobre o pedido de extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola de três a cinco dias. Em Montecarlo, a defesa do ex-banqueiro expôs nesta terça-feira (19) os argumentos para tentar impedir a extradição solicitada pelo governo brasileiro.
Protegido por policiais, o ex-banqueiro Salvatore Cacciola veio acompanhar a ultima audiência, que vai decidir se ele voltará ao Brasil para acertar as contas com a Justiça ou se viverá na Itália, como cidadão livre.
O secretario nacional de Segurança, Romeu Tuma Júnior, aposta na primeira hipótese. “Formalmente o processo está em perfeitas condições, a gente entende que tecnicamente ele está instruído, e por isso nós temos muita esperança de que a extradição seja decretada."
Em uma sala, durante duas horas, a defesa trabalhou para convencer a corte de que Cacciola não ficou com o dinheiro do falido Banco Marka, que foi ajudado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.
O advogado Frank Michel afirmou que possui documentos que comprovam que Cacciola devolveu o dinheiro para liquidar o banco.
Quando deixou o tribunal, o rosto do ex-banqueiro, preso em Mônaco há mais de cinco meses, pôde ser visto. A sentença deve sair nos próximos dias, depois da decisão do príncipe Albert II.
A defesa anunciou que se o parecer for favorável à extradição, vai tentar um recurso administrativo, a pedido de Cacciola. Isso nunca aconteceu na historia do principado de Mônaco. A vontade do príncipe seria contestada pela primeira vez
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