Estações sem iluminação nem segurança, trechos de trilhos sem muros de proteção e passagens de nível sem cancelas, sinalização ou funcionários. Esta é a situação encontrada no trecho da linha 8-diamante entre as estações Itapevi e Amador Bueno, em Itapevi (Grande SP).
O trecho mais preocupante fica entre as estações Santa Rita e Cimenrita, onde centenas de metros de trilhos não possuem muros. Por isso, é comum pedestres atravessarem a linha em locais inadequados ou caminharem sobre os trilhos. Além disso, nenhum funcionário da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) ou segurança foi visto nas duas estações, onde, segundo moradores, não há iluminação.
"Esse trecho da linha está abandonado. Não tem sinalização, funcionários nem luz", conta o vendedor Alan Martins Pereira, 29 anos, que costuma pegar o trem com a filha de 10 anos. Ele diz que o lugar é perigoso à noite. "Fica totalmente escuro e os criminosos aproveitam. Um motorista de ônibus que conheço já foi assaltado sete vezes perto da estação Cimenrita", afirma.
Além dos problemas neste meio de transporte, é lá que se encontram algumas das mais perigosas passagens de nível da Grande São Paulo, conforme mostrou reportagem do Agora publicada anteontem.
Apesar de a média de passageiros na linha 8 ter aumentado de 4,4 passageiros por metro quadrado, em 2007, para 5,4, em 2008, o trecho de Itapevi está praticamente abandonado pela CPTM. Os únicos pontos positivos são a pintura dos vagões --com grafites feitos pelos artistas Os Gêmeos, premiados internacionalmente-- e o fato de não ser cobrada passagem naquele trecho.
Perigo
O autônomo Reginaldo Soares Mendes, 40 anos, diz ter comunicado o fato à Ouvidoria da CPTM, há cerca de duas semanas. "Não resolveram o problema e não me deram nenhuma resposta", relata, indignado. "Minha mulher sai para trabalhar às 4h30 e eu vou com ela até a estação, por causa dos bandidos", afirma.
O segurança Francisco Araújo Bezerra, 44 anos, vê perigo nos trilhos a céu aberto. "As crianças ficam brincando onde os trens passam", conta. "Isso já é perigoso para adultos. Imagine para as crianças", prossegue ele. Na semana passada, o Agoraflagrou crianças empinando pipa sobre os trilhos enquanto um trem se aproximava.
Na estação Amador Bueno, parada final da linha, outra situação perigosa: com sinalização quase ilegível, a passagem de nível não possui cancelas nem funcionários por perto. "Semana passada, um carro quase foi pego pelo trem", conta uma moradora da região. "Esse lugar foi esquecido pela CPTM e pela prefeitura", reclama. Jornal Agora
O trecho mais preocupante fica entre as estações Santa Rita e Cimenrita, onde centenas de metros de trilhos não possuem muros. Por isso, é comum pedestres atravessarem a linha em locais inadequados ou caminharem sobre os trilhos. Além disso, nenhum funcionário da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) ou segurança foi visto nas duas estações, onde, segundo moradores, não há iluminação.
"Esse trecho da linha está abandonado. Não tem sinalização, funcionários nem luz", conta o vendedor Alan Martins Pereira, 29 anos, que costuma pegar o trem com a filha de 10 anos. Ele diz que o lugar é perigoso à noite. "Fica totalmente escuro e os criminosos aproveitam. Um motorista de ônibus que conheço já foi assaltado sete vezes perto da estação Cimenrita", afirma.
Além dos problemas neste meio de transporte, é lá que se encontram algumas das mais perigosas passagens de nível da Grande São Paulo, conforme mostrou reportagem do Agora publicada anteontem.
Apesar de a média de passageiros na linha 8 ter aumentado de 4,4 passageiros por metro quadrado, em 2007, para 5,4, em 2008, o trecho de Itapevi está praticamente abandonado pela CPTM. Os únicos pontos positivos são a pintura dos vagões --com grafites feitos pelos artistas Os Gêmeos, premiados internacionalmente-- e o fato de não ser cobrada passagem naquele trecho.
Perigo
O autônomo Reginaldo Soares Mendes, 40 anos, diz ter comunicado o fato à Ouvidoria da CPTM, há cerca de duas semanas. "Não resolveram o problema e não me deram nenhuma resposta", relata, indignado. "Minha mulher sai para trabalhar às 4h30 e eu vou com ela até a estação, por causa dos bandidos", afirma.
O segurança Francisco Araújo Bezerra, 44 anos, vê perigo nos trilhos a céu aberto. "As crianças ficam brincando onde os trens passam", conta. "Isso já é perigoso para adultos. Imagine para as crianças", prossegue ele. Na semana passada, o Agoraflagrou crianças empinando pipa sobre os trilhos enquanto um trem se aproximava.
Na estação Amador Bueno, parada final da linha, outra situação perigosa: com sinalização quase ilegível, a passagem de nível não possui cancelas nem funcionários por perto. "Semana passada, um carro quase foi pego pelo trem", conta uma moradora da região. "Esse lugar foi esquecido pela CPTM e pela prefeitura", reclama. Jornal Agora
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